sábado, 24 de julho de 2010

Número um

Querer estar e não poder. Querer falar sem pensar. Querer abraçar sem ter fim. Querer ficar até o dia acabar. Querer sorrir sem medir. Querer estar sem cobrar. Querer ser sem pedir. Querer brigar e temer. Querer distanciar e aproximar. Querer amar. Querer trocar de lugar. Ligar, bipar, chegar, sair, comprar. Querer viver uma amizade assim. Cheia de verbos. Cheia de vida. De confiança, de verdade.

Eu queria viver uma amizade assim. Um amor fraternal, que chega a não se importar se vai ser recíproco e, de repente, quem eu menos esperava tornou-se a mais importante. Da ausência na agenda ao número mais discado. Da inexistência à onipresença. Do número cem ao um. Do desconhecido ao amor. Sem esforço, como se já fizesse parte do curso natural da vida.

Ela me conquistou e será que tem alguém que ela não conquista? Sua voz doce e seu coração enorme entraram na minha vida, na da minha irmã, mãe e até priminha. Entraram no meu coração, colocou-a em minhas orações e me ensinou o que devia fazer para viver uma amizade assim. Amizade que não quer competir, não trai, não mente e não é falsa. Amizade que resiste e se fortalece estando perto ou longe e não muda por nenhuma situação, por aquilo que um fez ou o outro deixou de fazer. Amizade que é presente de Deus, mesma luz, mesma paz, mesma canção.

Seu verbo é poder. Poder ajudar. Poder fazer o que estiver ao seu alcance. Poder falar o que me faz bem. Poder ser quem é. Poder olhar igual para todos. Poder ser boa. Poder ser linda. Poder fazer. Poder, não o verbo. E a palavra de hoje é parabéns. Pelo dia, pelos anos, pela voz, coração, palavras, atitudes e, principalmente, pela pessoa - por mais clichê que possa parecer - maravilhosa que você é. Que hoje toda a atenção, todos os olhos, bençãos e amor estejam contigo, One. Esse númerozinho aí vai ser sempre seu na minha vida.

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