quinta-feira, 6 de maio de 2010

Minha mãe

Mãe. Quem quer ser uma tem que arranjar tempo na agenda. Não por uma hora, nem por um dia. Por uma vida inteira. Mães não têm preguiça, não têm sono, não têm fome. Não sabem quando é a hora de parar. Largam tudo e todos por uma pessoinha chorona e fazem tudo o que elas querem. Mãe é mãe. Mãe não é pai.

Não dê a desculpa que o mundo está muito ruim. Que o tempo não ajuda. Que seu trabalho é precioso. Todos devíamos ser mães. Os pais também. Quem não quer experimentar a sensação de amar alguém incessantemente? Por todo o tempo, por toda a vida. E, de verdade, não esperar nada em troca. Muitas vezes não ter nada em troca. E não se magoar por isso. Pelo contrário, continuar doando seu amor, seus gestos, seu tempo.

Ela tinha 32 anos quando eu nasci. Experiência fosse a que ela tivesse passado, nenhuma foi como me ver crescendo e tomando os caminhos que ela sempre sonhou. Pra mim sempre foi assim. Eu aqui e ela ali. Não tinha dúvidas, não tinha medos, não tinha insegurança. Eu sabia que quando eu estivesse com dor de cabeça ela iria olhar pra mim e saber o que eu estava sentindo e o que tinha que fazer para melhorar.

Vinte e um anos se passaram e tudo continua igual. Agora eu cuido um pouco dela também. Por enquanto é o pouco que posso fazer para retribuir tantas noites mal dormidas, tantas lágrimas derramadas, tanta preocupação, tantos quilômetros dirigidos.

Digam o que quiser, mas a melhor mãe do mundo é a minha. Desculpa se você acha que a sua é muito melhor, mas é que você não conhece a Elena. Você nunca abraçou ela. Nunca dormiu com a massagem dela. Nunca ouviu os gritos dela pela casa. Nunca brigou com ela a ponto de se descabelar. Nunca viu o quanto ela é teimosa. Nem sabe o quanto o coração dela é grande. Não sabe que ela é mãe de mais de dez pessoas e, se pudesse, tenho certeza que seria de cem. E o essencial... Você não a ama como eu amo.

Não importa se dizem que todas as mães do mundo amam o filho mais novo muito mais e eu sou a primogênita. Pra mim não importa o que dizem. O que importa é saber que toda sexta-feira eu vou chegar em casa, ela vai abrir a porta e dizer: "Finalmente, filha, estava morrendo de saudade."

Te amo, mamãe. Incondicionalmente e eternamente. Feliz dia das mães!

2 comentários:

Lá Brichesi disse...

Lágrimas escorreram sem querer.
A Elena é mais do que uma super-mãe, e só quem conhece de perto enxerga a riqueza e o poder dese amor. Ela chega a ser um pouquinho minha mãe até. Hehe!
Mas de uma coisa tenho de discordar, a melhor mãe do mundo é a minha.

Anônimo disse...

Oi Barbara eu conheço a sua mâe alias quando a conheci eu era bem pequenininha e vc tambem eu me lembro de quando eu interfonava na sua casa para a gente brincar Você se lembra de mim eu sou a Silvia na época era Silvinha, adorei seu blog me procure no orkut SILVIA AUGUSTA QUEM SABE VC VAI SE LEMBRAR ! BJS EU